Além de ser uma decisão inteligente, o seguro do automóvel é uma necessidade. Uma forma de se proteger contra eventuais danos que surgem em decorrência da utilização do carro no dia a dia.
Diante dessa realidade, o que preocupa os consumidores é o preço dos seguros, calculado segundo determinantes de risco como índice de roubo em determinada região, modelo do automóvel, idade do motorista etc.
O que muita gente não sabe é que entre os fatores que mais encarecem o valor das apólices estão as peças de reposição, que serão utilizadas no conserto do veículo. Tudo vai depender da procedência desses itens, se são encontrados ou não com facilidade no mercado.
Atualmente, as seguradoras só podem utilizar peças originais, isto é, as disponibilizadas pelas montadoras. Dessa forma, os consumidores acabam reféns dos preços abusivos praticados por essas empresas.
Uma das propostas mais interessantes para resolver a questão, em favor dos consumidores, é a utilização das peças similares, oferecidas pelo mercado independente.
“Podem ser utilizadas pelas seguradoras com segurança, pois possuem marca própria e a devida garantia. São produzidas por empresas independentes, muitas com certificados e rigorosos padrões de qualidade, e encontradas nas lojas de autopeças”, explica Roberto Monteiro, diretor executivo da ANFAPE – Associação Nacional das Fabricantes de Autopeças.
Monteiro destaca que essa é a solução para viabilizar uma proposta mais acessível ao bolso dos consumidores. “A alta disponibilidade de peças e os melhores preços certamente ajudariam a criar opções mais baratas de seguros”, diz.
Outra questão importante, que pode ser combatida com a utilização de peças de reposição do setor independente, é o funcionamento dos desmanches ilegais. “Esses desmanches buscam peças encomendadas do crime organizado e estimulam essa prática contribuindo para o aumento dos roubos de veículos”, enfatiza Monteiro.
Sobre a Anfape – www.anfape.org.br
A Anfape – Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças surgiu com o intuito de representar e fortalecer o setor de reposição independente de autopeças no Brasil. Desde a sua constituição, em 2007. A entidade tem buscado reverter às ações de algumas grandes montadoras de automóveis que se valem do expediente de registrar os componentes visuais de seus veículos (capôs, para-lamas, para-choques, faróis, retrovisores etc.) como desenhos industriais com o propósito de inibir a atuação dos independentes no segmento de reposição, o que se dá por meio da proibição da produção e da comercialização das peças.
No início de 2007, a Anfape formulou uma representação junto ao Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência – CADE denunciando a conduta das montadoras FIAT, FORD e Volkswagen. Tal iniciativa teve como objetivo assegurar às empresas do mercado independente de autopeças o direito de produzirem e comercializarem itens visuais dos veículos. A Associação considera que as montadoras utilizam seus registros de desenhos industriais de peças automotivas de forma abusiva, o que configura conduta contrária à ordem econômica brasileira.
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