Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças tem como a missão incentivar o
debate sobre a atuação das montadoras frente ao mercado de reposição gerando
conhecimento e envolvimento de todos do segmento para a criação de propostas
referencial nacional e internacional, tanto para os fabricantes como os distribuidores
do mercado de reposição.
FABRICANTES INDEPENDENTES VIABILIZAM O SEGURO POPULAR NO PAÍS
Apesar de estar aprovado desde o dia 30 de março deste ano, o Seguro Popular ainda não se tornou uma realidade para os consumidores brasileiros, que buscam com urgência alternativas viáveis economicamente para proteger um bem grande importância: seu automóvel. O modelo pode garantir uma economia de cerca de 30%, mas ainda não saiu do papel.
Parte deste cenário se dá por conta de novas leis que estão sendo analisadas, incluindo a utilização das peças vindas de empresas de desmontagem. Mas a grande questão- ou o grande “gargalo” -está na dificuldade de garantir que as peças usadas que serão utilizadas estarão em boas condições, com a devida qualidade, e disponíveis em tempo hábil.
A ANFAPE – Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças – destaca que a viabilidade do Seguro Popular depende da utilização das peças similares de reposição, isto é, dos itens disponibilizados pelas fabricantes independentes.
“Grande parte dos sinistros de veículos acontece em decorrência de acidentes que afetam os componentes visuais como para-choque, capô, retrovisores, para-lamas etc., que fazem parte do mercado de colisão. Nossas peças possuem procedência de qualidade, sendo fabricadas por empresas idôneas que há décadas fomentam a economia do país”, explica Roberto Monteiro, diretor executivo da ANFAPE.
O Seguro Popular se tornou realidade após o governo aprovar a resolução 12.977, de maio de 2014, regulamentando os desmanches de veículos. O objetivo é aproveitar as peças em bom estado para os sinistros. Porém a dificuldade está em garantir a oferta ideal dessas peças para atender a demanda do mercado.
Os produtos comercializados pelas independentes são a solução para que as seguradoras tenham a confiança na disponibilidade dos itens e ainda a confiança na origem dessas peças. Isto é, garantir que os consumidores tenham seus veículos consertados, no menor tempo possível e com peças de qualidade.
“O ideal é que, além das usadas, as seguradoras possam também utilizar as peças oferecidas pelas fabricantes independentes, que inclusive minimizam em grande parte o desabastecimento no país conseguindo atender com precisão o mercado”, explica Monteiro.
O Seguro Popular deve baratear o conserto e ainda permitir que veículos antigos sejam segurados. Atualmente, quem tem carro com maior tempo de uso acaba optando em não contratar um seguro, já que o valor da apólice aumenta consideravelmente após cinco anos de uso do automóvel. Mas essa realidade não atende as necessidades reais dos consumidores brasileiros, pois a maior parte da frota circulante tem mais de cinco anos.